Dados Pessoais e Detalhes
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Nascimento | 14 Dezembro 1877 ![]() ![]() |
Batizado | 31 Dezembro 1877 (Idade 17 dias) Diamantina, MG![]()
Detalhes da Citação: Caixa 299 (1871-1894) Lv. 1871-1894 fl. 67 Texto da Fonte: Aos 31 de Dezembro de 1877 o Rdo. Pedro Corra. Ferra. Rabello baptisou solemneme. o inne. Francisco fo. de Olimpio Julio Mourão e D. Mariana Corra. de Ola. Mour- rão nascido a 14 de Dezembro do Corre. anno. PP. João Raymundo Mourão e D. Thereza Corra. Rabello. |
Casamento | 8 Março 1905 (Idade 27) Eufrozinha Rufina Perpétua Mayer de Miranda - Diamantina, MG![]()
Detalhes da Citação: 11/3/1905 - maço 03 - no. 55 - fl. 1 Texto da Fonte: Passou a 8 do corrente o anniversario natalicio do illustre diamantinense, o nosso prezado senador Olympio Júlio de Oliveira Mourão solemnisando-se a data auspiciosa com o enlace matrimonial do seu digno filho dr. Francisco de Salles Corrêa Mourão, com a exma. sra. d. Eufrozina de Miranda, dilecta filha da exma. sra. d. Querubina de Miranda e irmã dos estimados amigos João Laurentino de Miranda e Leopoldo de Miranda, em cuja casa se realizaram os actos civil e religioso. O Senador Olympio Mourão e sua exma. familia receberão cavalheirosa e gentilmente a grande número de amigos que os foram cumprimentar pelo duplo motivo de prazer, offerencendo-lhes opiparo jantar, lauta mesa de doces e finissimas bebidas. O Jequitinhonha envia-lhes sinceros parabéns. |
Falecimento | 24 Setembro 1926 (Idade 48) Diamantina, MG |
Identificador Universal | 26FECCA2553BD511940DA95CE782E75C5A1D |
Atualizado em | 4 Agosto 2014 - 08:27:22 Última Alteração por: virgilio |
Notas
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Foi afilhado de sua avó, Tereza Ferreira Rabello, que deixou para ela a terça de seus bens em testamento. Segundo seu cunhado Leopoldo, Francisco exerceu os cargos de fiscal do Seminário, equiparado a ginásio; Juiz Municipal, professor da Escola Normal; redator da "Diamantina", e era exímio poeta. |
Fontes
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A Saga dos Mourão (Edição do Autor ) Dados Texto da Fonte: Salles Mourão, como era conhecido, era um homem baixo, moreno claro, brincalhão, mas também era brigador: Conta-se que. certa vez, estando apaixonado por Dª Clélia Corrêa Rabello, mandou o seguinte telegrama para seu pai, o Senador: Mato David . Fujo do Brasil. ....SallesO seu sensato pai respondeu o telegrama assim:Não mates David, vai para São Paulo ! ....Olympio Júlio Mourão.E Salles não matou David Jardim, que casou-se com Dª Clélia. "Sales, na intimidade, era inteligente, não obstante sermos em política de partido contrários, nós do 45 e ele do 69. O fim principal da Delenda Cartago [era uma agremiação secreta para destruir o poder político do Senador Olympio Mourão] era derrubar a situação política detida por seu pai o coronel Senador Olímpio Mourão. No nosso jornal "A Idéia Nova", desancávamos o adversário, e eles nos atacavam com o semanário "Jequitinhonha"...Felizmente a campanha não deixou ódios, não rompendo os laços de amizade de estudantes" escreveu o Dr. João Edmundo Caldeira Brant. |
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Vultos e Fatos de Diamantina Dados Texto da Fonte: Teve como mestra na infância sua ditosa mãe, provecta educadora de muitas gerações. Em Ouro Preto, terminou brilhantemente o curso de humanidades, graças aos sólidos princípios que recebera no regaço materno. Matriculou-se na Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte, transferindo-se depois para São Pauo, onde pouco se demorou, voltando à capital mineira, em cuja escola bacharelou-se em 1904. Regressando a Diamantina, ocupou o cargo de Fiscal Federal do ensino junto ao Colégio Diocesano. Ingressando na magistratura, foi promotor na sua cidade natal, no Serro e Dores do Indaiá. Nomeado Juiz de Direito de Cabo Verde, ocupou a magna cadeira da justiça, com muita elevação, em outras comarcas, como Nepomuceno e Bocaiúva. Efermando-se gravemente e pressentindo o final de seus dias, procurou o ninho antigo, a que pedia num de seus famosos sonetos: Dá-me o incenso das flores odorantesUm jazigo entre montes e cascalhosAtufados em tulhas de diamantes. Acompanhei-lhe de perto o sofrimento da moléstia que o consumia e nos seus últimos momentos ditou para uma de suas filhas, com a voz já se apagando, este simbólico soneto: PORTA SECRETA Dentro desta prisão que passo, ó DeusTão preso duramente ao meu pecado,Se levanto meus olhos para os céusÉ o tíbio olhar do ser o mais culpado. São de ferro estas grades, que de réusEncerram, crentes justos! TorturandoÉ o homem que na vida em negros véus,Nunca seguiu o curso de seu fado. Abre uma porta pela qual eu saiaDo fundo desta eterna escuridão!A aurora no horizonte já desmaia Já vem chegando o dia... a noite é mortaQuero sair de dentro da prisão!Derruba uma muralha! Abre uma porta. Pouco depois expirou, assistido por seus pais. De saudades iriam viver sua viúva Eufrosina Miranda Mourão, mulher espartana, companheira heróica de uma vida cheia de percalços, e oito filhos menores, que hoje mostraram ser perfeitos herdeiros das aprimoradas inteligências de seus predecessores. Amava Sales Mourão, acima de tudo, a liberdade, tendo a palavra sempre empenhada contra os governos absolutos. Como juiz, nunca manchou a toga que envergou, foi juto e honesto. Puro e idealista, morreu pobre, tendo como inimigos aqueles cujo ouro não foi capaz de corrompê-lo. Professor emérito, lecionou geografia e história na Escola Normal de Diamantina. Amante da instrução, procurava difundi-la e onde ia deixava um rastro luminoso de sua passagem. Em Cabo Verde fundou a Escola Normal Artur Bernardes, dirigindo-a e ensinando francês e português. Jornalista de pulso forte e pena escaldante, militou na imprensa de sua terra, no "O Momento" e "Diamantina", publicando em Cabo Verde e Nepomuceno o "O Lotus", revista literária e crítica. Orador eloquente e ardoroso tribuno, arrebatava pelo fulgor de sua palavra e dos seus conceitos. Entre as suas publicações, temos o "Edema", obra notável de psicologia social; "Memórias Indeléveis", estudo de costumes diamantinenses; "Sinhazinha"; comédia, "Recém-casada", romance de costumes em que põe em evidência a necessidade do casamento civil ao lado do religioso, a fim de assentar a família em alicerces mais sólidos. Este romance, que recebeu as mais louváveis críticas, foi também muito discutido na época pelos fanáticos religiosos, não adeptos do casamento civil. Publicou também "Reparos às Leis do Estado", trabalho de crítica forense. Seu livro de versos "Sombras da Alma", guarda suas mais belas produções, destacando-se, entre muitas, "A Taça", de fino labor literário, poético e sentimental. A Taça Tomei a taça e, examinando-a, vi-ade fino e límpido cristal formada,perfeita, clara, harmônica e ondulada,contendo dentro o néctar que tremia. A febre me queimava, em sêde ardia...Mãos trêmulas, a taça desejadalevei à boca ardente e ressecada,e tombei em profunda letargia. Mas, nessa queda lenta, em que eu tragavao néctar, percebia um gôzo infindoe o fel que na garganta me apertava. Quebrou-se a taça!... Não te rias, louca!Tu devias em vêz de estar sorrindo,afastar-me este cálice da bôca! |
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Testamento de Tereza Ferreira Rabello 1o. Ofício - 1891 - maço 98 |
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O Piruruca
Detalhes da Citação: No. 7 Dados Data: 25 APR 1915 Texto da Fonte: Club 21 de Abril Em comemoração á data do supplicio de Tiradentes, houve, dia 21, na sede deste Club, ás 2 horas da tarde, distribuição de carne verde aos pobres e, á noite, sessão magna, presidida pelo snr. Major Caetano Lopes de Figueiredo, thesoureiro, secretariado pelo sr. prof. Joaquim elias Gomes Ribeiro. Sobre o grande vulto do eminente patriota, falaram os srs. Catão Jardim Junior e Dr. Salles Mourão. Agradecendo o comparecimento das pessôas presentes, fallou também o orador do Club, sr. Augusto de Azevedo. Pelas senhorinhas Nilda Miranda, Naná Kubitschek, Lourdes Aguilar, Vicentina Cruz, Sinhá Siqueira e Paquita Machado, acompanhadas pela banda do 3º Batalhão, recentemente reorganizada, foi cantado o hymno de Tiradentes. |
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Família com Pais |
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Família com Eufrozinha Rufina Perpétua Mayer de Miranda |
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