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Mariana Corrêa Rabelo (I251)
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Dados Pessoais e Detalhes
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Nascimento | 20 Agosto 1858 ![]() |
Batizado | 15 Janeiro 1859 (Idade 4 meses) Curralinho, MG![]()
Detalhes da Citação: Caixa 296 (1832-1873) Lv. 1856-1870 fl. 17 Texto da Fonte: A 20 de Agosto de 1858 Nasseu a Marianna filha legitima de Francisco Correia Rabello, e de sua mulher Dona Thereza Correia Rabello. Baptizada pelo Reveren- dissimo Senhor Conego João Antonio dos Santos em de do do anno de [sic]. Forão Padrinhos Doutor José Joaquim Ferreira Rabello, e Dona Thereza Ferreira Rabello por procuração aprezentada por Dona Maria do Carmo Santos, rezedente em São Paulo. E para constar lavro o prezente assento por despacho do Excellentissimo Reveren dissimo Senhor Dom João Bispo da Diamantina. ![]()
Detalhes da Citação: Caixa 296 (1852-1861) Lv. 1855-1861 fl. 50 Texto da Fonte: Aos quinze dias do mez de janeiro de mil oitocentos e cincoenta e nove na Capella de Curralinho o Revmo. Conego João Ant. dos Santos baptizou solemnemente a Marianna nascida aos 20 dias de agosto do anno de N. S. J. Christo de mil oitocentos e 58 filha legitima de Francisco Joaqm. Corrêa e Thereza Ferra. Rabello Foram seus Padrinhos: Dr. José Joaquim Ferra. Rabello e Maria do Carmo da Sa. Stos, apresentando proc. desta Thereza Corrêa Rabello. |
Casamento | 3 Fevereiro 1877 (Idade 18) Olímpio Júlio de Oliveira Mourão - Diamantina, MG![]()
Detalhes da Citação: Caixa 335 (1865-1890) Lv. 1865-1890 fl. Avulsa Texto da Fonte: Aos tres de Fevereiro de mil oitocentos e seten- ta e sete o Pe. Julio Augusto de Almeida recebeu em matrimonio os contrahentes Olympio Julio Mourão e Marianna Correia Rabello. Foram testemunhas Pedro Maria Brandão e Francisco Correia Rabello Mons. João [ilegível] de Sousa |
Falecimento | 10 Setembro 1944 (Idade 86) Diamantina, MG |
Identificador Universal | F223176239F1D411940B9CFD99F1B55B6FD3 |
Atualizado em | 15 Agosto 2006 - 00:00:00 |
Notas
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Em seu testamento, doou sua residência à Congregação das Irmãs Clarissas Franciscanas do Santíssimo Sacramento, para que criassem um Instituto de finalidades educacionais e beneficentes denominado Instituto Professora Marianna Mourão. Em contrapartida, a Congregação ampararia sua filha Maria Zelinda Mourão Gomes até sua morte. |
Fontes
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Lá em casa era assim... Edição Siderosiana, Belo Horizonte, 1944 Dados Texto da Fonte: Nininha (Marianinha), nossa tia paterna, era professora pública do sexo masculino. Suas filhas Mercedes, Olinta e Cecília estudavam na sua escola. Por uma licença especial, consentiu que Hilda, Naná e eu também estudássemos lá. A escola funcionava numa sala de sua casa, com entrada independente. Tinha três portas e três janelas pequenas. Era muito mal iluminada. Seu mobiliário eram carteiras de madeira, que comportavam três alunos (todas manchadas de tinta). Os alunos sujos, descalçaos, lotavam a escola. Entramos. Senti o cheiro característico de um ambiente onde há muito menino. Quando chegamos, Nininha e os alunos, em pe', cantavam o hino do começo da aula: --"Tu, cujo amor em cânticoCelebram, sem cessar,O mundo dos espíritos,O céu, a terra, o mar. Senhor, acolhe a súplicaDos pobres filhos teus.Ampara-nos, protege-nos,Ilustra-nos, oh Deus!" Terminado o hino, começaram as aulas. Era uma balbúrdia, como toda escola isolada daquele tempo. Não havia programa, nem horário. Aceitavam-se alunos de toda a categoria intelectual: muito inteligentes, inteligentes, sem inteligência ou burros, como falamos; patetas, doidos. Ensinava-se quando, como e o que se queria. A professora, minha tia Nininha, muito inteligente, conseguiu bons resultados na sua escola. Ensinava a ler pelo método global. Uns alunos começaram a aula estudando História, outros Geografia, alguns escreviam. (...) Olinta, que era da minha idade, já sabia ler muito bem. Para mim as filhas de Nininha aprendiam por indução. Só assim explico: Maria José aos 5 anos ler como pessoa grande e aos 7 anos ler e traduzir "Beautés" de Chateaubriand e saber os verbos e a sintaxe da língua francesa.... (...) Como era diferente a escola da casa de Nininha. Para nós, um dos grandes prazeres era passar o dia em sua casa. Corríamos pelo quintal, subíamos pelas jabuticabeiras, brincávamos o dia inteiro. Quanod nos vinham buscar, depois do jantar, ainda estávamos ouvindo histórias do antigo testamento, que Nininha contava. A narração do Juízo Final doi ouvida sob a impressão de pavor. Na hora da sentença final: --"Ide, malditos de meu Pai, para o fogo eterno"-- Naná meteu a cabeça no colo de Nininha e começou a dar gritos de horror. Eu fiquei muito calma. Nunca me apavoraram as desgraças marcadas para daí a muitos anos... |
![]() Fonte |
Estudo Genealógico e Biográfico das Famílias Corrêa, Rabello, e Corrêa Rabello Edição do Autor - 1980 Dados Texto da Fonte: Durante o tempo em que sua mãe, D. Tereza, residiu com os filhos da velha D. Tereza Joaquina, não teve, possivelmente, a menina muita oportunidade de aprender, além das primeiras letras e de algumas prendas domésticas. Mais tarde, deveria estudar em virtude de notável esforço próprio, aprendendo com o irmão - professor Sebastião Rabelo. Segundo parece, seu mano Padre Pedro alimentava a esperança de interná-la em uma comunidade para que ela se tornasse religiosa. Salvo engano, o recolhimento de Macaúbas foi lembrado para esse fim, talvez para início dos estudos necessários. A sua vocação, entretanto, era outra. Apesar do regime rigoroso daquela época de preconceitos, conheceu Olímpio Júlio de Oliveira Mourão. Embora fossem ambos muito jovens ele, com 19 anos e ela com 18, aceitou a sua proposta de casamento, não obstante certa oposição que surgiu na família, talvez por causa dos projetos do Padre Pedro de fazê-la religiosa. Casaram-se, e embora o marido não tivesse um emprego certo, era inteligente e esforçado, e foi orientado pelo pai, o velho advogado João Raimundo Mourão, em cuja casa passou a viver o casal, durante certo período. As dificuldades do princípio da vida levaram D. Mariana a desejar colaborar para a receita da família, exercendo um trabalho compatível com as suas condições. Para ser professora pública, era necessário ter diploma de normalista e, nos seus tempos de solteira, não lhe fora possível cursar escola normal. Para resolver a dificuldade, o casal conseguiu algo de excepcional: uma lei especial, permitindo fazer todos os exames finais do curso de normalista. Segundo parece, esta lei foi votada na Assembléia Legislativa Provincial. Para aproveitar essa lei, preparou-se D. Mariana afim de fazer, de uma só vez, todos os exames exigidos. Aí revelou-se notável auto-didata, conseguindo a aprovação necessária à consecução do seu título de normalista. Dentre outros examinadores fez parte da banca o conhecido professor Dr. Pedro Mata Machado. Diplomada D. Mariana, interessou-se o marido em arranjar-lhe cadeira pública de ensino primário. Foi, efetivamente, nomeada para uma escola isolada de primeiras letras em Diamantina, passando a dar aulas na sua própria casa. A princípio as dificuldades foram consideráveis devido à inexperiência da nova professora. Com o tempo, adquiriu o necessário tirocínio para reger a cadeira, com eficiência, como o fez, durante quase trinta e cinco anos, até sua aposentadoria. Orientava, de forma elevada, as suas lições. Como verdadeira educadora, não se limitava ao simples ensino das primeiras letras e das noções de Aritmética, História, Língua Pátria e Geografia. Dedicava-se, com amor aos ensinamentos da Instrução Moral e Cívica. Praticando severas virtudes, tratava de elevar o caráter dos escolares apontando-lhes o caminho do bem e da justiça. Fora do currículo oficial, sabia ser catequista eficiente e adquiriu fama pelas suas aulas de catecismos. Sabia de cor grande parte ou toda a História Sagrada e contava com admirável precisão de detalhes a filhos e netos. Quando João Pinheiro criou o Grupo Escolar de Diamantina em 20/09/1907, a escola isolada de D. Mariana foi anexada ao grupo. A direção desse estabelecimento foi confiada ao Dr. Cícero Arpino Caldeira Brant, que ocupou o cargo por algum tempo. Mais tarde, deixando o jovem advogado o estabelecimento, foi D. Mariana nomeada Diretora, cargo em que se manteve até a aposentadoria. No grupo, havia interessantes festas cívicas, notadamente a do encerramento do ano letivo, no dia 19 de novembro, dedicado à bandeira nacional. As comemorações eram feitas com acentuado civismo. D. Mariana ensinava aos alunos se ufanarem das vitórias do Brasil nos campos do Paraguai, nesses mesmos campos de batalha em que outrora falecera um de seus irmãos. A figura de Isabel, a Redentora, era decantada nas aulas de D. Mariana, como uma mulher que quebrara as vergonhosas cadeias que prendiam nossos irmãos escravos. D. Mariana foi uma verdadeira educadora, sem impôr disciplina férrea e cruel que não se coadunava com seu caráter. Ao lado das lides escolares, não descurrava enorme família. Teve seus 16 filhos não obstante os 35 anos de aulas! Fiel companheira de Olímpio Júlio, deu-lhe apoio afetivo, através da sua variada vida no Ministério Público, na cadeira de professor, como funcionário federal, presidente da Câmara, deputado e senador. Foi o esteio do lar, desde o casamento, até a morte do esposo, sobrevivendo-o por mais dez anos. Em 1927, fizeram bodas de ouro, ainda lúcidos e com saúde. Já tinham, nessa época, grande descendência. |
![]() Fonte |
A Saga dos Mourão (Edição do Autor ) Dados Texto da Fonte: Durante os 30 anos de domínio político do Senador, concorreu para manter a disputa política em alto nível, aja vista que no período ocorreu apenas um assassinato misterioso em Diamantina. Foi o de Júlio Fonseca, provavelmente de uma briga passional, envolvendo a "secretária" de um rico comerciante de diamantes chamado Luiz Resende. Isso mostra como as relações políticas eram civilizadas em Diamantina e abrilhanta a biografia das personalidades participantes. |
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Família com Olímpio Júlio de Oliveira Mourão |
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